Coronel explode Serviço Social do CPI-9
SERVIÇO SOCIAL DE APOIO AO POLICIAL MILITAR.
NA ATUAL CONJUNTURA DA PM, ESSE SERVIÇO É DESNECESSÁRIO?
DEPOIS DE SER FLAGRADO NO TAF, CORONEL EXPLODE O SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DO CPI-9.
O serviço de Assistência Social dentro da polícia militar está previsto no regulamento da instituição e é norma da PM paulista, inclusa na sigla NAPS (Núcleo de Apoio Psico-Social), que trata do serviço de apoio ao policial com dificuldades sociais, psicológicas, financeiras e filosóficas.
O serviço foi criado e instituído pelo Centro de Apoio Social da Polícia Militar, regulamentado pelo RI-25 PM, para apoiar não só o policial militar, mas também a família nos casos de tragédias familiares, morte, invalidez, doenças e demais casos que exijam ajuda externa à família dos policiais.
É um órgão Institucional da PM, não cabendo ao comandante de fração cancelar seus trabalhos.
Esse serviço conta com a colaboração espontânea de policiais militares com formação superior em Psicologia e Serviço Social, que se formaram em universidades particulares, sem ajuda de custo da PM, e que têm interesse em ajudar o policial e sua família em momentos de crise.
Em Piracicaba, o NAPS, contava até a semana passada com uma equipe formada por um capitão, um sargento, quatro cabos e um soldado, que atendiam toda a região do CPI-9, ou seja, 52 municípios.
O serviço do NAPS e de seu serviço social é de fundamental relevância para a PM, uma vez que age no momento em que a família do policial mais precisa, que é no momento da tragédia, da dor e do sofrimento, onde os regulamentos militares de nada servem. É necessária a intervenção pontual de profissional preparado e com conhecimento técnico na área, para diminuir o sofrimento da perda de um ente querido, da incapacidade laboral ou do trauma pós-ocorrência.
Recentemente, tivemos em Piracicaba, em datas muito próximas, a morte de dois policiais em serviço, onde o serviço social foi de fundamental importância, tendo a equipe permanecido por mais de 24 horas ininterruptas apoiando a família em ambos os casos, além de cuidar de toda a burocracia documental que os fatos exigiam.
De repente, após chegar ao nosso conhecimento que o comandante do CPI-9 havia fraudado o Teste Anual de Educação Física, requisito indispensável para promoção ou aptidão ao serviço, exigível de todo policial militar, desde o mais recruta até o comandante geral, e que o coronel havia mandado publicar sem tê-lo realizado. Quando exigimos do capitão do GT, chefe do NAPS, o motivo por que havia publicado um TAF falso, o mesmo acabou por documentar o fato, após ouvir do Sargento responsável pela aplicação do teste, que de fato o coronel não havia feito o teste, mas sim mandado publicar usando de coação hierárquica disciplinar irresistível.
O documento chegou até o coronel Figueiredo que, vendo que sua estratégia havia sido descoberta, fez-se acompanhar do sargento monitor de educação Física e saiu imediatamente do quartel, trajando seu uniforme de educação física, em plena sexta-feira, na hora do almoço, pra fazer o TAF às pressas, mandando publicar logo em seguida.
O coronel ainda mandou interrogarem o capitão, mas não sabemos se o resultado do interrogatório virou procedimento ou se virou cinzas ou pizza...
Após descobrir que tínhamos as provas de sua fraude, o Figueiredo teve um ataque de fúria e mandou fecharem o setor de Serviço Social, mandou transferir o capitão que não segurou seu B.O., para a capital, mandou expulsar todos os policiais da seção de perto de suas vistas, interrompeu o trabalho social que vinha sendo feito inclusive com as famílias de policiais recentemente mortos na região, abandonando o policial e sua família à própria sorte.
Sua ordem absoluta czariana foi: “Não quero nenhum desses traidores na minha vista. Transfira todos eles imediatamente”.
E sua vontade foi cumprida. Todos foram transferidos, imediatamente. Os prontuários dos policiais atendidos pelo programa estão em armários nos corredores, trancados e estacionados. Seus tratamentos foram interrompidos.
Colocou como chefe do setor, um capitão sem perfil para o trabalho, que está sendo investigado por ter seqüestrado uma civil e conduzido coercitivamente para interrogatório no quartel da PM, como nos tempos da Ditadura Militar, num procedimento que não era de sua competência.
Ressalto aqui que tal punição é indevida, uma vez que nenhum deles nos trouxe tais informações, prova disso é que continuamos sabendo o que se passal lá, inclusive a revolta dos subordinados com a administração desse coronel, que há muito perdeu o foco da razão, desmotivando seu efetivo e perseguindo os que se manifestam pela justiça e legalidade, cassando inclusive o direito constitucional de liberdade de expressão.
Quem quiser conferir, pode participar do desfile matinal dos policiais, que ocorre às sextas-feiras, entre 08:45 e 09:30 horas, onde o principal assunto é a proibição de tais direitos e garantias constitucionais por esse ditador.
A APPMARESP está providenciando para que o Coronel Figueiredo seja representado criminalmente por esta conduta, Inaceitável de um comandante da polícia Militar, que com esta atitude, demonstrou falta de comprometimento com a verdade e a legalidade, ferindo de morte o artigo 7º do RDPM, que trata da Deontologia Policial Militar, inclusíve de apreciação, até mesmo em Processo Administrativo Discilinar.
Código de Ética do Funcionalismo Público:
Lei federal 1171/94: VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
MUITO IMPORTANTE: DUPLICIDADE DE DOCUMENTO? FRAUDE? VEJAM VOCÊS MESMOS A SEGUINTE DOCUMENTAÇÃO
TAF QUE NÃO FEZ : DIA 08/07/2015 - APTO
"TAF QUE NÃO FEZ" : DIA 08/07/2015 - TABELA DE PONTOS DO 1º TESTE FÍSICO
"TAF FEITO ÀS PRESSAS": DIA 21/08/2015 - TAMBÉM APTO
