POLICIA MILITAR DE PIRACICABA ABANDONA BASES COMUNITÁRIAS. POPULAÇÃO SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS.

24/07/2014 14:16

“Queremos a polícia de volta”, diz a população.

Após a PM de Piracicaba, gradativamente abandonar os projetos de Polícia Comunitária iniciados em 1988, através de promessa da PM de que se a comunidade se empenhasse e ajudasse com recursos próprios, haveria uma parceria saudável no combate ao crime, conforme a nova doutrina de policiamento empregada na polícia Militar. A população fez a sua parte, gastou dinheiro do próprio bolso, carregou lata de massa, assentou tijolos, lixou, pintou, comprou móveis e no final, quando acreditava que realmente a parceria estava madura, a PM saiu de cena, deixando a população à própria sorte. Nos casos que não abandonou o imóvel, o utilizou para outros propósitos, distantes do combinado com a comunidade.

Destaque-se que o que a PM combinou com a população de Piracicaba está em lei. É norma da PM o policiamento Comunitário e quem tem o poder para dissolver essa parceria é tão somente a comunidade. Nenhum comandante da PM está autorizado a abandonar bases comunitárias.

A APPMARESP VÊ NA UNIÃO DA POLÍCIA COM A COMUNIDADE, A ÚNICA MANEIRA EFICIENTE DE REDUZIR OS ÍNDICES CRIMINAIS NA CIDADE, QUE DOBRARAM NOS ÚLTIMOS ANOS, NA MESMA PROPORÇÃO EM QUE SE ABANDONARAM AS BASES COMUNITÁRIAS.

É necessária uma intervenção popular no comando da PM em Piracicaba, no sentido de mostrar que tal parceria não só é necessária, como é fundamental para a prevenção e o combate à crescente onda de crimes na cidade.
“Estamos inseguros, o ladrão está nas ruas e o cidadão de bem, trancado dentro de casa”.
“Não podemos esperar que o comando da PM na capital resolva os problemas locais, diz o presidente da APPMARESP, Marco Ferreira – Cada cidade tem suas peculiaridades e seus problemas de segurança têm que ser discutidos com a população local”.
A APPMARESP vem tentando uma solução conjunta com o comando da PM que tem recusado veementemente a nos receber, inclusive na mídia local, pois diz que “tais problemas não devem ser discutidos com quem não faz parte da PM”, contrariando a norma geral da PM que determina o contrário.