SOLIDARIEDADE COM OS AMIGOS BAIANOS A FORÇA POLICIAL E A FORÇA POLÍTICA BRASILEIRA

18/04/2014 21:28

A APPMARESP vem a público, solidarizar-se com os amigos policiais militares da Bahia, cujo direito vem sendo tratado como exceção pelo poder político, restringindo-lhes prerrogativas amplamente cedidas aos demais trabalhadores brasileiros. 

O direito à greve, direito de todo trabalhador brasileiro, não pode ser tratado com reservas quando se refere ao trabalhador da segurança pública. Cabe ressaltar que a Segurança Pública é dever do Estado, conforme a Constituição Federal de 1988, e não das polícias. 

As polícias são o meio utilizado pelo Estado para prover a efetividade do serviço, mas é inadmissível que o Estado e o poder Judiciário entendam a “Polícia Militar” como sendo o único órgão capaz de prover tal mister, o que seria uma inconsistência muito absurda. 

Da mesma forma que quando o gari faz greve, não cessa a obrigatoriedade do município de recolher o lixo, ainda que tenha que alocar outras categorias de trabalhadores para fazer tal serviço, bem como o motorista de ônibus, com relação ao proprietário do transporte público, e qualquer outra categoria, sendo que a obrigatoriedade de prestar o serviço não é do empregado, e sim do patrão. Por isso é que a greve é defendida e tratada em lei específica, a fim de salvaguardar o trabalhador dos abusos do patrão, nesse caso, o “Estado”. A APPMARESP não defende a balbúrdia, a desordem, nem o vandalismo, mas, o que não pode e nem deve ser feito em hipótese alguma, é colocar esses prejuízos na conta da PM baiana. 

Como o próprio governo declara, estão nas ruas a Força Nacional e o Exército, que nesse caso, são claramente responsáveis pela manutenção da ordem, já que receberam tal incumbência e não a recusaram, de modo que, ao questionar o vandalismo, os roubos, furtos, homicídios, deve se cobrar o posicionamento, não do executor, mas sim do responsável pelo serviço. 

A APPMARESP é solidária aos pais de família que estão defendendo o seu pão de cada dia e a sua dignidade de pessoa humana, valores tão apregoados pelos governantes, mas que são negados de forma cruel e tirânica aos principais profissionais que garantem tais direitos, e cuja falta é tão sentida pela população. Merecem, além do nosso respeito, o nosso apoio, pois são fundamentalmente, os responsáveis por manter o crime fora das portas dos cidadãos baianos, paulistas, mineiros e demais brasileiros. Parabéns, nobres guerreiros baianos. Os que hoje choram, serão honrados no futuro.